Compreender os sentimentos e comportamentos que levam ao uso de substâncias químicas pode ser essencial para evitar consequências profundas à saúde física, mental e emocional.
Muitas vezes, esse comportamento está associado a um ciclo de busca por prazer imediato, que pode ocultar questões mais profundas de ansiedade, solidão ou até mesmo de dependência.
Trabalhar com a combinação da Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC), parta começar a dissociar comportamentos destrutivos, com a participação efetiva da pessoa que quer se livrar dessa dependência física e com a Psicanálise, entender os aspectos emocionais mais profundos e infantis para que de maneira consciente tome as decisões que levam a mudar de comportamento e ajudar a interromper o ciclo de forma saudável e construtiva.

A combinação de diferentes abordagens terapêuticas promove um tratamento mais completo e eficaz da dependência química, atuando tanto na raiz emocional do problema quanto no controle dos comportamentos compulsivos.
O uso de substâncias psicoativas, que liberam grandes quantidades de dopamina no cérebro, cria um ciclo de repetição: a pessoa busca reviver a sensação intensa de prazer vivida nos primeiros usos. Esse padrão pode se tornar cada vez mais frequente e descontrolado, à medida que o cérebro passa a exigir doses maiores para alcançar os mesmos efeitos.
O problema é o preço cobrado depois. Essas substâncias corroem o organismo de forma silenciosa, comprometendo órgãos vitais e o funcionamento natural do corpo. Em pouco tempo, o que parecia prazer e euforia se transforma em desgaste físico, emocional e psicológico.
Forçar o organismo, por meios químicos, a produzir sensações para as quais ele não está preparado cria um padrão de dependência. O cérebro passa a associar o bem-estar exclusivamente ao uso da droga, reduzindo a capacidade de sentir prazer de forma natural. Com o tempo, a dependência se instala, e a vida passa a girar em torno do uso.
No campo psicológico, os efeitos são igualmente devastadores: distorções na percepção da realidade, paranoias, delírios, surtos psicóticos, ansiedade, tristeza constante, alterações de humor, e até o desencadeamento de transtornos mais graves, como a esquizofrenia.
Esses comportamentos compulsivos muitas vezes estão ligados a questões inconscientes mais profundas: sentimentos de vazio, carência afetiva, traumas, desejo de reconhecimento ou dificuldades emocionais não elaboradas.
Acredito que, por meio do autoconhecimento e de um acompanhamento terapêutico sério, é possível interromper esse ciclo destrutivo e retomar o controle sobre a própria vida
Acredito que, por meio do autoconhecimento, posso te ajudar.