A baixa Auto Estima da Xenofobia
- Clayton Maia
- 13 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de jan.

Sempre fui muito observador das relações sociais, lembro-me da minha cidade natal que havia um bairro, mais rico e os adolescentes da escola diminuíam outros de bairro mais populares. Acontecia também de um distrito para o outro, até com richa de futebol.
Percebi isso também, com relação a outro município que tinha mais fama por ter uma atriz global que o colocava em evidência.
Na Universidade a mesma coisa, sempre era “o que vem de fora é melhor”, disseram me que era uma herança psicológica da chegada dos europeus.
Quando morei no Rio de Janeiro, era perceptível o preconceito de bairros, principalmente comunidades, favela que mudaram de palavra para não ser pejorativo. O que é um absurdo pois associavam o local ao perigo e 99% da população é de trabalhadores.
Em SP, Paraíba é todo Nordestino de cabeça chata, ignoram e reduzem uma gente cheia de cultura, com uma culinária deslumbrante, sorridente e com praias de tirar o fôlego.
Oxe! Como você do Sul, tem coragem de ser xenófobo?! Sendo que os negros nos deram os melhores: na comida, na musica (viva o samba), dança… pois se você não gosta de uma feijoada, nunca tomou uma caipirinha, caro amigo bom sujeito não é.
No exterior notei a xenofobia não revelada, aquela que você apenas conta para um amigo. Os indianos, nepaleses, negros, ciganos trabalham sempre em empregos não intelectuais, na sua grande maioria, assim como brasileiros, sul americanos são chamados de latinadas, sim a mistura de latinos e latidos.
Portugal recebe preconceito de vários outros países, “Norte da África” já me disseram uma vez.
Percebe que dentro de uma célula social, diminui outra para se sentir melhor, assim também funciona o bullying. A baixa auto estima depende que o outro fique diminuído para que eu me sinta melhor.
Foi desta baixa auto estima que, de uma célula social, um homem se achou melhor que outro, melhor que outras nações, religiões, sexualidades e hemoglobinas… teve poder e criou uma Grande Guerra.
Feliz por ver pessoas marchando contra Xenofobia. E um viva a terapia elevar a auto estima.
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